Dificuldades encontradas no ensino de fisica para portadores de deficiência auditiva
É comum encontrar nos livros didáticos de física mais utilizados atualmente experiências que o deficiente auditivo nunca podera compartilhar. Como exemplo, temos o livro de Beatriz Alvarenga e Antônio Máximo: O autor apresenta uma imagem de um homem caminhando em direção à uma ambulância parada e explica a tal ilustração"representa uma pesseoa aproximando-se rapidamente de um automóvel parado, com um alto falante. Essa pessoa irá perceber um som mais agudo do que perceberia se estivesse em repouso. Com um raciocínio semelhante, é fácil concluir que, se a pessoa estiver se afastando do automóvel, ela ouvirá um som mais grave do que se estivesse em repouso."
Isso é intuitivo para os ouvintes, porém não é tarefa fácil para pessoas surdas.
Isto se torna uma barreira para o aprendizado de ondas, pricipalmente ondas sonoras. Porém o que se pretende aqui não é identificar "falhas" nos livros didáticos. O objetivo deste projeto é evidenciar que pessoas com deficiência auditiva são capazes de "construir" conceitos físicos que dependem, basicamente, da audição como por exemplo, o som, através dos sentidos que possuem.
Ao realizar esses experimentos, foi interessante ver como eles se emocionaram ao sentir o som se propagando no cordão do telefone com fio.
Elisângela (a professora) confessou "...como nós ouvimos, não sentimos o som como eles sentem, pois todo o tempo temos interferência de outros ruídos...por isso eles se emocionam."
Agradeço a Elaine Figueredo, Estudante de Letras-Libras na UFSC/UFBA, seu filho Felipe e Elane Santana, pela paciência e participação . Agradeço também a professora Elisângela Vasconselos pela belíssima tradução e, não poderia deixar de mencionar, minha mãe Marta Lúcia quem filmou e minha irmã Denise Vivas quem fotografou.
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